Copo de leite ou farinata? O ódio à democracia, o campo literário brasileiro e o ensino virtual em tempos de pandemia
O objetivo deste trabalho é expor, com foco na adoção do ensino remoto em contexto de pandemia e na Universidade Federal de Santa Catarina, o modo pelo qual, num país dependente como o Brasil, toda alternativa hegemônica ao autoritarismo é em si mesma autoritária e anti-democrática, o modo pelo qual...
Guardado en:
| Autor principal: | |
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| Formato: | article |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
2021
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://hdl.handle.net/11086/19598 |
| Aporte de: |
| Sumario: | O objetivo deste trabalho é expor, com foco na adoção do ensino remoto em contexto de pandemia e na Universidade Federal de Santa Catarina, o modo pelo qual, num país dependente como o Brasil, toda alternativa hegemônica ao autoritarismo é em si mesma autoritária e anti-democrática, o modo pelo qual as tacanhas elites do capital –seja financeiro ou simbólico– sempre obrigam a “optar” entre o autoritarismo escancarado e o autoritarismo “altruísta”. A reflexão se desenvolve em 5 pontos, a saber: 1) A partilha do sensível no Brasil; 2) A educação superior como fetiche e sua leitura vira-lata: alguns sintomas na literatura brasileira; 3) O ódio à democracia na sua versão brasileira; 4) A exclusão e a bestialização como regra dos “pactos de elites” no Brasil e 5) “O autor como produtor”, uma alternativa benjaminiana. |
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